1- A infância
Pelas fotos sei que fui um bebê gordinho. Conforme fui crescendo, fui ficando alta e "corpulenta". Tinha um "corpão", desde criança. Coxa grossa, bumbum empinado...mas não era "gorda"!!
Lembro que "por incrível" (ou não) que pareça, "não gostava de comer comida" (arroz, feijão, carne, salada, legumes, sopas...) e minha mãe me forçava!! Ela até me batia!! Eu gostava mesmo era de comer "bobeiras": danoninho, refrigerante, chips...
Não fui a "preferida" da professora de ballet, que por ironia era gorda. Não esqueço da Aline, uma colega magrinha, pequena e delicada, que fazia tudo direitinho, ao contrário de mim que era um tanto "desengonçada"!!!
2- A adolescência e o casamento
Quando tinha aproximadamente 12 anos tive minha primeira experiencia de "sobrepeso"!! Foi durante uma avaliação física na escola, para as aulas de educação física. O professor pesou e mediu todos os alunos. Na minha vez ouvi um "ohhhh"!! Afff, provavelmente nem estava com tanto sobrepeso assim...Porque aquele professor não explicou sobre "IMC" e que obviamente meu peso era maior porque eu era a mais alta!! Só sei que me achei uma "ET"!!! Enquanto todas pesavam 40 ou 50 e tantos, eu estava na casa dos 60!!! Mas também, com 12 anos eu já estava com aproxidamente meu atuais 1.70.
Foi assim que iniciei minha "luta contra a balança"!!! Passei a contolar a alimentação e a fazer atividades físicas!! Tive ótimos resultados!! Fiquei ótima!! Conforme fui ficando mais velha (14 aos 20), não senti "necessidade" de ser "magrinha". me sentia "a gostosona"(kkk)!!! Sério, não tive dificuldade em arrumar namorado...na verdade, os homens gostam de mulheres assim!! Na verdade, hoje em dia, sei que os homens devem tomar cuidado, pois as gostosonas de hoje são sérias candidatas a futuras "barangas"!! Sério, tem mulheres, que são magrinhas (pra eles até um pouco sem graça), mas o bom é que depois que tornam-se mais velhas, seus corpos sofrem poucos alterações.
Assim, sem dar-me conta, ano após ano, fui engordando um quilo, mais um e mais um e até que com 20 anos chegou o ano do meu casamento e eu já estava pesando aproximadamente 78 quilos !!! Meu marido nunca havia me pedido para emagrecer e eu também não tinha notado nenhum desejo implicito. Na verdade, com determinadas roupas eu até ficava bem, porém, com shorts curtos e no biquini, o sobrepeso era aparente!!!
E foi então que no ano 2000, ano do meu casamento, emagreci 13 quilos e fiquei ótima!!! Meu vestido de noiva caiu como uma luva, usei biquini de amarrar sem que as tiras ficassem "entrando" no meio das gordurinhas laterais, os shorts ficaram perfeitos, nada das pernas ficarem relando umas nas outras...pena que aproveiti muito pouco!!! Me arrependo do não ter controlado o peso nessa época, tudo poderia ter sido tão diferente!!! Também recordo de uma calça social caqui, nº42 (o menor manequim de calça que já me serviu, os ossos do meu quadril são largos, sério...), ficava perfeita!!
3- Gravidez, problemas de saúde do meu filho e descontrole
Me casei em dezembro de 2000 e já na lua-de-mel, senti no direito de liberar geral minha alimentação!! No início, nem comia tanto pois meu organismo hava desacostumado com excessos. Mas, com tanta insistencia, "o bendito" foi cedendo e eu fui mergulhando num mundo de prazer!! Sabem como é né, recém casada, bobeiras à vontade...Ia ao supermercado e comprava tudo que queria, muitas idas a restaurantes, carrinhos de lanches, sorveteria...e sem culpa alguma, afinal de contas já havia me privado tanto no passado!!
E resultado logo apareceu na balança: 83 quilos em julho de 2001. Mês que fiquei grávida. Quis muito engravidar e consegui!!!
Tive uma gestação feliz de uma maneira geral. Sensações inesquecíveis: sentir mexer, crescer a barriga, ve-lo e ouvi-lo nos exames de ultrassom... Tudo alguns problemas como: dores abdominais que resultaram em muito repouso...tive medo de perdê-lo!! E após o nascimento: amamentar, beijar, segurar no colo, dar banho, trocar sua roupinha...Tudo lindo!!!
Após uma semana do nascimento do meu filho, fui levá-lo para fazer o "teste da orelhinha" e descobri que havia algo de errado com a audição dele! No momento do exame já tive certeza que ele tinha uma perda auditiva...a fonoaudióloga que fez o teste até disse que poderia ser cera, que era normal, mas eu sabia. No mesmo dia levei-o ao otorrino. Ele examinou-o, e disse que aparentemente estava tudo normal...que os seu aparelho auricular estava normal, mas eu sentia que algo não estava bem...Passei a ficar meio neurótica, fazia sons para ver se ele se mexia, e nada!!
Pra completar meu desespero, também fico sabendo que seu "teste do pesinho" havia voltado e que se confirmasse a alteração contida no resultado, meu filho ia ser "retardado mental". Pois é, foi esse termo que ouvi.
Graças a Deus, levei-o para São Paulo, fiz um exame mais detalhado e deu negativo para a tal alteração. Já com relação a perda auditiva, a luta foi mais longa!!! Felizmente quando ele tinha 1 ano, descobri que ele podia me ouvir!! E pra mim, isso me bastava!! Tinha feito até uma promessa a N.S. Aparecida, que se meu filho me ouvisse, iria contar meu cabelo bem curtinho. por isso que no aniversáriode um ano dele, estou com o cabelo nos ombros.
Com o tempo e o acompanahmento da fonoaudióloga, o Léo foi melhorando cada vez mais...Aprendeu a falar, omitia algumas letras e isso também foi sendo aprendido por ele. Sinto muito orgulho dele!!! Mesmo pequeno realizava com bastante dedicação os exercícios para aprender a falar corretamente!! Seu caso foi só apresentando melhora!! Até que levei-o para refazer um BERA (teste de potencial auditivo) e o médico disse que o resultado foi tão perfeito que parecia ter sido tirado de algum livro do ramo!! Vocês que são mães podem imaginar o tamanho da minha felicidade!! No final das contas, ouvi seu diagnóstico: seu caso foi de "imaturidade das vias auditivas, porém, atribuo seu progresso à Deus!!!
Bom, o que será que tudo isso tem haver com alimentação, obesidade..."Tudo"!!! Vocês obesos que estão lendo adivinham o que me consolava nos momentos de tristeza e desespero??? A resposta está correta!! É isso mesmo: "a comida!!!"
4- Faculdade
Uma área na minha vida não andava nada bem: "a profissional"!! Afinal, antes de casar nunca tinha trabalhado e após somente "dei umas aulas" como professora eventual, num projeto reforço e como alfabetizadora (quase que voluntária). Nada fixo.
Situações como: observar-se muito gorda nas fotos, ser chamada a atenção para emagrecer na frente do meu marido em uma consulta médica, pessoas perguntando se estou grávida, perder o gosto para arrumar-se e sair de casa porque nenhuma roupa cai bem, quebrar cadeiras de plástico, entre outras..levaram-me a decidir “mudar de vida”, “ adquirir hábitos mais saudáveis relacionados a minha alimentação e a atividade física!!
Pelas fotos sei que fui um bebê gordinho. Conforme fui crescendo, fui ficando alta e "corpulenta". Tinha um "corpão", desde criança. Coxa grossa, bumbum empinado...mas não era "gorda"!!
Lembro que "por incrível" (ou não) que pareça, "não gostava de comer comida" (arroz, feijão, carne, salada, legumes, sopas...) e minha mãe me forçava!! Ela até me batia!! Eu gostava mesmo era de comer "bobeiras": danoninho, refrigerante, chips...
Não fui a "preferida" da professora de ballet, que por ironia era gorda. Não esqueço da Aline, uma colega magrinha, pequena e delicada, que fazia tudo direitinho, ao contrário de mim que era um tanto "desengonçada"!!!
2- A adolescência e o casamento
Quando tinha aproximadamente 12 anos tive minha primeira experiencia de "sobrepeso"!! Foi durante uma avaliação física na escola, para as aulas de educação física. O professor pesou e mediu todos os alunos. Na minha vez ouvi um "ohhhh"!! Afff, provavelmente nem estava com tanto sobrepeso assim...Porque aquele professor não explicou sobre "IMC" e que obviamente meu peso era maior porque eu era a mais alta!! Só sei que me achei uma "ET"!!! Enquanto todas pesavam 40 ou 50 e tantos, eu estava na casa dos 60!!! Mas também, com 12 anos eu já estava com aproxidamente meu atuais 1.70.
Foi assim que iniciei minha "luta contra a balança"!!! Passei a contolar a alimentação e a fazer atividades físicas!! Tive ótimos resultados!! Fiquei ótima!! Conforme fui ficando mais velha (14 aos 20), não senti "necessidade" de ser "magrinha". me sentia "a gostosona"(kkk)!!! Sério, não tive dificuldade em arrumar namorado...na verdade, os homens gostam de mulheres assim!! Na verdade, hoje em dia, sei que os homens devem tomar cuidado, pois as gostosonas de hoje são sérias candidatas a futuras "barangas"!! Sério, tem mulheres, que são magrinhas (pra eles até um pouco sem graça), mas o bom é que depois que tornam-se mais velhas, seus corpos sofrem poucos alterações.
Assim, sem dar-me conta, ano após ano, fui engordando um quilo, mais um e mais um e até que com 20 anos chegou o ano do meu casamento e eu já estava pesando aproximadamente 78 quilos !!! Meu marido nunca havia me pedido para emagrecer e eu também não tinha notado nenhum desejo implicito. Na verdade, com determinadas roupas eu até ficava bem, porém, com shorts curtos e no biquini, o sobrepeso era aparente!!!
E foi então que no ano 2000, ano do meu casamento, emagreci 13 quilos e fiquei ótima!!! Meu vestido de noiva caiu como uma luva, usei biquini de amarrar sem que as tiras ficassem "entrando" no meio das gordurinhas laterais, os shorts ficaram perfeitos, nada das pernas ficarem relando umas nas outras...pena que aproveiti muito pouco!!! Me arrependo do não ter controlado o peso nessa época, tudo poderia ter sido tão diferente!!! Também recordo de uma calça social caqui, nº42 (o menor manequim de calça que já me serviu, os ossos do meu quadril são largos, sério...), ficava perfeita!!
3- Gravidez, problemas de saúde do meu filho e descontrole
Me casei em dezembro de 2000 e já na lua-de-mel, senti no direito de liberar geral minha alimentação!! No início, nem comia tanto pois meu organismo hava desacostumado com excessos. Mas, com tanta insistencia, "o bendito" foi cedendo e eu fui mergulhando num mundo de prazer!! Sabem como é né, recém casada, bobeiras à vontade...Ia ao supermercado e comprava tudo que queria, muitas idas a restaurantes, carrinhos de lanches, sorveteria...e sem culpa alguma, afinal de contas já havia me privado tanto no passado!!
E resultado logo apareceu na balança: 83 quilos em julho de 2001. Mês que fiquei grávida. Quis muito engravidar e consegui!!!
Tive uma gestação feliz de uma maneira geral. Sensações inesquecíveis: sentir mexer, crescer a barriga, ve-lo e ouvi-lo nos exames de ultrassom... Tudo alguns problemas como: dores abdominais que resultaram em muito repouso...tive medo de perdê-lo!! E após o nascimento: amamentar, beijar, segurar no colo, dar banho, trocar sua roupinha...Tudo lindo!!!
Após uma semana do nascimento do meu filho, fui levá-lo para fazer o "teste da orelhinha" e descobri que havia algo de errado com a audição dele! No momento do exame já tive certeza que ele tinha uma perda auditiva...a fonoaudióloga que fez o teste até disse que poderia ser cera, que era normal, mas eu sabia. No mesmo dia levei-o ao otorrino. Ele examinou-o, e disse que aparentemente estava tudo normal...que os seu aparelho auricular estava normal, mas eu sentia que algo não estava bem...Passei a ficar meio neurótica, fazia sons para ver se ele se mexia, e nada!!
Pra completar meu desespero, também fico sabendo que seu "teste do pesinho" havia voltado e que se confirmasse a alteração contida no resultado, meu filho ia ser "retardado mental". Pois é, foi esse termo que ouvi.
Graças a Deus, levei-o para São Paulo, fiz um exame mais detalhado e deu negativo para a tal alteração. Já com relação a perda auditiva, a luta foi mais longa!!! Felizmente quando ele tinha 1 ano, descobri que ele podia me ouvir!! E pra mim, isso me bastava!! Tinha feito até uma promessa a N.S. Aparecida, que se meu filho me ouvisse, iria contar meu cabelo bem curtinho. por isso que no aniversáriode um ano dele, estou com o cabelo nos ombros.
Com o tempo e o acompanahmento da fonoaudióloga, o Léo foi melhorando cada vez mais...Aprendeu a falar, omitia algumas letras e isso também foi sendo aprendido por ele. Sinto muito orgulho dele!!! Mesmo pequeno realizava com bastante dedicação os exercícios para aprender a falar corretamente!! Seu caso foi só apresentando melhora!! Até que levei-o para refazer um BERA (teste de potencial auditivo) e o médico disse que o resultado foi tão perfeito que parecia ter sido tirado de algum livro do ramo!! Vocês que são mães podem imaginar o tamanho da minha felicidade!! No final das contas, ouvi seu diagnóstico: seu caso foi de "imaturidade das vias auditivas, porém, atribuo seu progresso à Deus!!!
Bom, o que será que tudo isso tem haver com alimentação, obesidade..."Tudo"!!! Vocês obesos que estão lendo adivinham o que me consolava nos momentos de tristeza e desespero??? A resposta está correta!! É isso mesmo: "a comida!!!"
4- Faculdade
Uma área na minha vida não andava nada bem: "a profissional"!! Afinal, antes de casar nunca tinha trabalhado e após somente "dei umas aulas" como professora eventual, num projeto reforço e como alfabetizadora (quase que voluntária). Nada fixo.
Situações como: observar-se muito gorda nas fotos, ser chamada a atenção para emagrecer na frente do meu marido em uma consulta médica, pessoas perguntando se estou grávida, perder o gosto para arrumar-se e sair de casa porque nenhuma roupa cai bem, quebrar cadeiras de plástico, entre outras..levaram-me a decidir “mudar de vida”, “ adquirir hábitos mais saudáveis relacionados a minha alimentação e a atividade física!!
É claro que esta decisão não foi tomada do dia para a noite. Afinal, desde que meu filho nasceu (isso há quase 10 anos), tenho sonhado com isso!
Assim, um dia estava pesquisando vídeos e imagens de pessoas que conseguiram emagrecer e conheci os blogs de emagrecimento. Fiz o meu, onde compartilho minha luta diária e sou compreendida por amigos que passam por processos semelhantes.
Também estou sendo motivada pela paixão que tenho pela “Dança do Ventre”.
